O Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Amapá repudia, por meio desta nota, o Ato Normativo de número 21 expedido pelo MP-AP.
No artigo 4o, o ato convoca “todos os chefes/gerentes de setores, departamentos e secretarias, bem como os servidores responsáveis pela distribuição de Procedimentos/Processos Cíveis e Criminais de 1o e 2o graus, deverão retornar ao trabalho presencial a partir de 22 de junho de 2021, salvo em caso de comprovada impossibilidade, quando deverá ser apresentado requerimento dirigido à Secretaria-Geral, para análise e deliberação”.
O sindicato questiona a obrigatoriedade do retorno das atividades presenciais neste momento em que a pandemia chega a estágios críticos de contaminação e mortes, com o surgimento de uma nova cepa.
Especialistas e médicos alertam para o risco dessa nova cepa ser 2,2 vezes mais infecciosa e agressiva que a do ano passado.
A isso se soma o agravante de menos de 8% da população ter tomado a 2a dose da vacina, tornando o Amapá um dos últimos estados da Federação nesse ranking.
Essa realidade afeta e expõe diretamente a saúde e a própria vida dos servidores do órgão, onde somente uma parte teve acesso ao imunizante.
O SINDSEMP-AP, informa a seus sindicalizados que a partir nesta segunda-feira, 28/06, vai entrar com um requerimento administrativo solicitando a suspensão do ato e reunião emergencial com a Administração.
Também, circulará com um carro de som pela cidade expondo a situação, solicitando que o MP-AP reveja sua posição.
Esta é mais uma ação do SINDSEMP-AP na defesa dos seus direitos e da saúde dos associados!